Que vida haveria sem nossas mulheres? Não estamos falando da falta da beleza, da falta da delicadeza, da falta mesmo da possibilidade de reprodução humana. Para tudo isso, o ser humano acabaria encontrando uma solução - com certeza, não tão perfeita. Sentiríamos falta desse brilho, dessa energia que elas têm para fazer tudo a que se propõem. Sem falar no olhar. Ah! Esse olhar que, quando quer, destrói, derruba qualquer rocha que se coloque em seu caminho. Não existe nada mais forte do que este olhar. Mas esta é a parte mais superficial da coisa toda. Importante, uma coisa dela, mas nem se compara à capacidade que seus olhos (físicos ou não) têm para se atentar a detalhes mínimos. Deve ter algo a ver com as mãos menores, de dedos finos, que geralmente têm mais jeito para cuidar de pequenas coisas.
Alguns homens acham bobagem esses detalhes e vão passando por cima. Saem fazendo e, quando chegam lá na frente, aqueles detalhes ignorados por eles - e nunca por elas - acabam levando a consequências imprevistas por eles - e sabidas por elas.
Claro, estamos generalizando. É sexista e preconceituoso atribuir comportamentos e habilidades exclusivamente atreladas ao gênero da pessoa. Há sim algumas características gerais, mas não são obrigatórias. Existem mulheres que não são tão detalhistas, não se interessam por delicadezas, como há homens extremamente atentos aos menores e mais importantes detalhes. Porém, é preciso lembrar que estamos num mundo ainda sexista. Em todo o mundo há pessoas que colocam as mulheres como inferiores em capacidade e direitos.
O mundo ainda precisa ser lembrado sobre o olhar da mulher, sobre o que existe além de seu corpo, seus lábios, seu ventre. Por isso ressaltamos as qualidades que aparecem com maior ênfase nas mulheres. Tudo isso para fazer entender que as diferenças existem, mas não são sinônimos de inferioridade. Devem ser sempre entendidas como qualidades que completam o mundo.
