quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Pai Voador


Tempos atrás, o pai era uma figura austera, a quem, muitas vezes, os filhos mais respeitavam por medo do que por carinho e amor. O mundo mudou um bocado. Vemos mais pais se aproximando dos filhos com carinho. Antigamente, pai não trocava fralda ou ajudava nessas questões que eram "coisa de mãe". Hoje tudo mudou. O pai participa (na medida do possível) do parto, dos cuidados com o filho pequeno, do carinho, da atenção. E brinca muito com seus filhotes! Volta mesmo, sem medo, a ser criança.

Quando estávamos criando o cartão, algumas ideias falavam que pai é quem ensina a voar. Alguém comentou que não era isso, porque pai é quem coloca os pés dos filhos no chão, para que eles não saiam "voando a esmo". Pensando bem, na realidade, depende do ponto de vista. O pai de hoje se deixa levar pelas fantasias do filho pequeno, voando sem medo nas brincadeiras da sua imaginação. Mas é desde a época dessas brincadeiras que o pai orienta, educa, ensina os valores que o pequeno precisará para crescer na vida e "voar pelo mundo" de forma segura.

Se você que esta lendo este texto for um pai, primeiramente parabéns pela responsabilidade assumida. E lembre-se de agir sempre com amor e carinho - sabemos que haverá situações em que manter essa postura será difícil e dolorosa. Conquiste o respeito do seu filho com amor.

Se você não for pai ainda, deve ser filho de alguém (mesmo que seja de um pai de criação). Por mais comercial que a data seja, aproveite-a para dar um abraço, um carinho, um beijo nele. Nem precisa comprar nada - simplesmente apareça para matar as saudades. Se estiver muito longe, ligue para ele. Se ele já não estiver por este mundo, simplesmente lembre-se das coisas boas que ele deixou. Sabemos que tem aqueles que mais magoaram do que deixaram boas marcas. Pense então que há, pelo menos, uma boa marca no mundo deixada por ele: você.

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